segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Escapulários

“Grammatica falsa non vitiat instrumentum[1]


Sim; Acho que ainda tenho a esperança
digo de ser real, mesmo falso em versos
à você meu peito é árido deserto
Poesia. Em areias de lembrança
Que o sim seja quanto mais posiciono-me
entre tantos outros mais perco o compasso
o seu quinhão de arte sou um minueto
a sua não-plenitude. Em tons falsos
Enverbo agora a existência sou um lapso
de sua mais pura forma de sim. Plástico



Hoje Queria ser uma feia lagarta
Acordo pra garantir o direito de
Como quem vomitar bem em vossos versos
Foi despertado Ofender vossas decências
Pelas tempestades para pedir perdão depois.
Que rasgavam o céu Sei que isso é
Em nebulosas do vácuo Melancolia
Que, encharcando meu coração por isso,
Naufragou então minha alma em mares no não,
De gélidas águas volutas densas hei.





eU poético-dicotômico

Sim; Queria ser uma feia lagarta
Digo pra garantir o direito de
à você vomitar bem em vossos versos
Poesia. Ofender vossas decências
Que o sim seja para pedir perdão depois
entre tantos outros Sei que isso é
o seu quinhão de arte Melancolia,
a sua não-plenitude. por isso,
Enverbo agora a existência no não,
de sua mais pura forma de sim. hei.




Ele dicotômico-poético

Hoje Acho que ainda tenho a esperança
Acordo de ser real, mesmo falso em versos
Como quem meu peito é árido deserto
Foi despertado Em areias de lembrança
Pelas tempestades quanto mais posiciono-me
Que rasgavam o céu mais perco o compasso
Em nebulosas do vácuo sou um minueto
Que, encharcando meu coração Em tons falsos
Naufragou então minha alma em mares sou um lapso
De gélidas águas volutas densas. Plástico



[1] Os erros gramaticais não viciam o instrumento

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