Em busca de um momento ou algo quente
Um sentimento suspirante de emoção
Busco uma musa que também saiba ser fúria
Para com meu ego intervir num devaneio.
Que haja música, palavras e sexo
E um pouco de história pra contar
À revelia, bradantes tumores de alegria
Como uma sinfonia de acordes diminutos.
Pulsam genes apocalípticos de porra nenhuma
E se entregam ao não-ser.
Ai que delícia! Ai como é bom
Pairar sobre a existência pelo menos um segundo
Mundanizar o tempo, as coisas relativas
E amar o que é belo.
Gritemos! Os trombones e os megafones
Sejam a voz de nossa expressão!
Difamar a razão comuna puta!
É isso que ela é!
Feia sofista de ângulos retos
Menina exata, arrogante!
Enfim, numa taverna de qualquer lugar comum
Louvar as inutilidades desse planeta oportunista
Cantar besteiras num samba equivocado
Beber os verbos revertidos e confusos dum poema.
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