segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ação

Eles tinham fome. Tinham planos. Executaram-no. Sacaram as armas. Encurralaram os funcionários no escritório. Eles gritavam. Queriam dinheiro. Viam o medo estampado no rosto das pessoas. As pessoas, no chão, choravam. Eles pegaram o dinheiro. Arrancaram o fio do telefone. Deram tiros para o alto. Pegaram celulares. Tomaram o pagamento dos homens fracos. Montaram na moto. Aceleraram. No talo. Mulheres gritaram. Carros ficavam para trás. Curvas eram o limite mais próximo do chão. Sirenes tocavam. Vento batia. O ponteiro do velocímetro progredia. Projéteis concorriam. Voavam. Zuniam. Raspavam. A moto bradava. Os policias vibravam. Os alertas foram dados. Houve agitação. Tinha uma pedra no meio do caminho. Eles caíram. Correram. Entraram no mato. Lançaram ao longe as armas. Suavam. O mundo rodopiava trepidante. Medo. O mato atrapalhava. O fôlego acabava. Os policias alcançavam. Deram voz de prisão. Direito de permanecer calado. Chutaram. Chutaram. Algemaram. Olharam com reprovação. Bateram. Jogaram no chiqueirinho. Encaminharam à Delegacia. Prenderam.

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